Tomás Mexia Gorjão concluiu a Licenciatura em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2020 com nota final de 17. Estudou também durante um semestre, entre Setembro de 2018 e Janeiro de 2019, na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne e na Université Paris-Sorbonne (Paris IV) em Paris ao abrigo do programa Erasmus+, embora tenha anulado as notas aí recebidas e tenha repetido o semestre equivalente na instituição de origem por insatisfação face aos resultados obtidos. Frequenta actualmente o Mestrado em História da Arte e Património também na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com uma média provisória de 18, estando quase a terminar uma dissertação sobre a relação da obra de Henri de Toulouse-Lautrec com a cultura de massas finissecular sob a orientação do professor Pedro Lapa. Em contexto académico, escreveu ensaios sobre o Musée d'Orsay, Paula Rego, Max Ernst, Surrealismo francês, Walter Benjamin, Auguste Rodin, Guillaume Apollinaire, Andy Warhol e Amadeo de Souza-Cardoso. Recebeu no final da licenciatura a Excellentiae Charta, atribuída ao aluno com a melhor nota final do curso nesse ano. Fundou e dirige com duas outras pessoas a revista Lote, dedicada a poesia e ensaio e da qual já saíram três números desde 2019. Publicou ensaios em revistas e sites como a Brotéria, Punkto ou a própria Lote, abordando temas como a canábis, o pensamento de Walter Benjamin ou a pintura de Wayne Thiebaud. Tem vindo a publicar poesia em diferentes revistas e sites como a Gazeta de Poesia Inédita, A Bacana, Prometheus, Oresteia, Flanzine, o folhetim da Medula ou a própria Lote. Publicou duas recensões na Brotéria em 2021, uma sobre a série Princípio, Meio e Fim (2021) e a outra sobre o livro Rua de Paris em Dia de Chuva (2020) de Isabel Rio Novo. Traduziu poesia de Maria Brás Ferreira e André Osório para a Versepolis, revista online pan-europeia de cultura e Humanidades. Escreveu um texto sobre José de Guimarães para o catálogo ainda inédito de um leilão decorrido na Leiloeira Santo Eloy em Julho de 2022. Tem pouca experiência profissional, mas com a qual aprendeu muito: trabalhou na Quinta Madre d'Água em Gouveia como moço de estrebaria e no fabrico e empacotamento de queijo, e também trabalhou na Feira do Livro de Lisboa na banca da Relógio D'Água em 2021 e 2022. Os seus principais interesses de investigação, aprofundados em contexto académico ou fora dele, são: Arte Ocidental do séc. XIX (em particular Arte francesa, ou Arte produzida em França); pensamento crítico do séc. XIX; desenvolvimentos proto-modernistas na Arte Ocidental; História europeia do final do séc. XVIII e do XIX; Literatura Ocidental do séc. XIX; Arte do séc. XX; Modernismo; pensamento crítico do séc. XX; História do séc. XX; Literatura do séc. XX; História Ocidental das Drogas (em particular do final do séc. XVIII ao XX); Literatura de Droga ou Vício.