Ana Rafaela Ribeiro é assistente de investigação no DINÂMIA’CET-Iscte – Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território, no âmbito do seu projeto de doutoramento em Arquitetura no ISCTE-IUL, centrado na valorização sustentável e participativa do património ribeirinho no Médio Tejo. Concluiu o Mestrado Integrado em Arquitetura (2022) pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, com a classificação máxima de 20 valores na dissertação ‘O Silêncio, o Som e o Sentido – Integrados na Paisagem Bucólica da Quinta da Cardiga na Margem do Tejo’, focada na reutilização adaptativa do património rural abandonado. Este projeto foi selecionado para representar a Faculdade nos prémios Archiprix Portugal e Prémio Colégio do Património Arquitetónico. Participou em eventos científicos como o 3.º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa ‘Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar’ (2014) e o ‘Primeiro Encontro de Projeto e Ciências Sociais’ (2022). A formação técnica iniciou-se com o Workshop de VideoMapping da Universidade de Lisboa (2017), seguido de cursos em construção em terra nas Oficinas do Convento (2018) e formações na Ordem dos Arquitetos: ‘Reabilitação e Conservação do Património Arquitetónico’ (2022) e ‘Reabilitação e Reforço Sísmico do Edificado Antigo’ (2023). Realizou certificações em Building Information Modeling com Archicad (2020) e Revit (2022), ambas pela ARQCOOP. Em 2025, frequentou formação em Geographic Information Systems com o software ArcGIS, promovida pela Ordem dos Engenheiros. Participou ainda na Conferência e Visita Técnica ‘Soluções em Cortiça para o Setor da Construção’ (2024), com foco em estratégias sustentáveis de reabilitação. Complementarmente, frequentou o curso de língua alemã no Instituto Goethe durante dois anos (2023) e o curso de espanhol no FullForm (2024). A experiência internacional inclui mobilidade Erasmus na Czech Technical University, em Praga (2017), no atelier de Vladimíra Soukenky, onde explorou narrativas visuais e experiências imersivas no espaço arquitetónico. Durante esse período, integrou um programa de ensino da língua portuguesa para estudantes estrangeiros. Em junho de 2025, integrará o Blended Intensive Programme ‘SPEEDY_Digital Urban Techniques’, em Pavia, Itália. A nível profissional, iniciou colaboração com o atelier Lugar Vivo (2019), seguiu-se ASeven (2020), Tomás Taveira & Associados (2021) e Miguel Arruda & Arquitectos Associados, onde realizou o estágio profissional da Ordem dos Arquitetos (2022). Em 2019, foi convidada a integrar a equipa de Jorge Cruz Pinto & Cristina Mantas no concurso da ‘Casa Mortuária de Barrancos’ promovido pela Ordem dos Arquitetos. Em 2023, assumiu funções como arquiteta responsável pelo pelouro do espaço público na Junta de Freguesia de Benfica, com experiência em gestão, fiscalização e colaboração interdisciplinar. Nesse contexto, colaborou no projeto ‘In Situ/H2O – Jardim da Cortiçada’, desenvolvido por professores da Faculdade de Agronomia e arquitetos paisagistas, centrado na captação e reutilização de águas pluviais. No âmbito do voluntariado, participou como guia no Open House Lisboa (OHL17) e no projeto solidário “Uma Casa para a Síria” (FAJúnior, 2016). Desenvolve atualmente investigação de doutoramento com enfoque na criação de metodologias aplicadas à reutilização do património ribeirinho em territórios de baixa densidade, com forte componente de impacto territorial e replicabilidade científica.