YOLANA ARIEL AZEVEDO DE LEMOS. Concluiu o(a) Mestrado em Arquitectura em 2019/07 pelo(a) Universidade Lusíada de Lisboa. Atua na(s) área(s) de Humanidades com ênfase em Artes com ênfase em Arquitetura e Design. No seu currículo Ciência Vitae os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: arquitectura tropical; arquitectura angolana; cinemas; arquitectura modernista angolana; arquitectura vernacular em Angola. Nasceu em Luanda, Angola, em 1995. Inicia os estudos em arquitetura em 2013, em Angola, na Universidade Metodista, passando também, durante o seu percurso académico, pela Universidade Positivo em Curitiba, Brasil (2014) e Universidade Lusíada de Lisboa (2015-2018), sendo esta última a instituição pela qual licenciou-se e realizou o metrado integrado em Arquitetura, concluído em 2019. A sua experiência profissional cruza-se entre diferentes ateliers e empresas, com diferentes filosofias de trabalho, destacando-se a colaboração no Atelier do arquiteto português Álvaro Siza em 2021. Em 2020, junto com 4 colegas e amigos, co-fundou o Banga Colectivo, que tem como principal objetivo o desenvolvimento de projetos e intervenções arquitectónicas que se intersectam com diferentes áreas, como artes plásticas, sociologia ou filosofia, usando uma mídia mista. Estes trabalhos procuram fundamentalmente fomentar a cultura angolana dentro de um pensamento e teoria contemporânea arquitectónica. Atualmente, o projeto “Soba Eternal” (2023) deste colectivo, encontra-se em exibição na 18th Biennale Architettura Di Venezia. Participaram ainda na 13.a Bienal de Arquitetura de São Paulo com o projeto “Oku Tumala Oku Tekula” (2022). Com grande entusiasmo e interesse pelo mundo científico dentro da profissão, sobretudo sobre o estado da arquitetura contemporâneo em Angola, em 2021, Yolana passa a integrar o conjunto de investigadores do Centro de Investigação em Território, Arquitetura e Design da Universidade Lusíada (CITAD) em Lisboa, Portugal, aonde explora e desenvolve sobretudo o projeto Cabana de Arte (CAA) - projeto que se inicia com o Banga Colectivo. No campo investigativo, tem se destacado com uma abordagem transdisciplinar e holística da arquitetura, na busca de uma identidade arquitectónica angolana – numa intervenção mais experimental e laboratorial –, levando esta temática à diferentes palcos internacionais, tendo em 2022 participado na 12th Annual International Conference on Architecture, em Atenas, Grécia, levando o tema “Afrofuturism as a New Narrative for Angolan Architecture” Atualmente encontra-se ainda a exercer a profissão de arquiteta entre Portugal e Angola.