Patrícia Martins é licenciada em Animação Cultural e mestre em Gestão Cultural, pela ESAD.CR. É doutoranda em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra com bolsa de doutoramento pela FCT. Tem ampla experiência nas áreas da gestão cultural e da mediação cultural, particularmente nas áreas da cultura, educação, cidadania e comunidade; e nas áreas da literatura para a infância, sendo também mediadora de leitura. Tem três livros publicados, Deu-me o Nome Liberdade o Avô Agostinho da Silva( Arquivo 2016) ; Maria Nêspera (Booksmille, 2018) e Pedrês ( Livros Horizonte, 2020), o último integra o Plano Nacional de Leitura É técnica superior de animação cultural no Agrupamento de Escolas de Marrazes, onde coordena o Plano Nacional das Artes, A Rede de Escolas Associadas da UNESCO e a Rede de Escolas para a Educação Intercultural, e desenvolve projetos de mediação cultural, envolvendo escola e comunidade, potenciando espaços de articulação e diálogo com a comunidade, artistas e equipamentos culturais, trabalho central para a pertinência da tese que pretende desenvolver. É formadora acreditada, deu aulas e coordenou cursos de animação cultural e gestão de eventos. Em 2019-2020 lecionou a disciplina de Gestão e Avaliação de Projetos na licenciatura de Programação e Produção Cultural da ESAD.CR, e é atualmente docente convidada na ESTM do I.P. Leiria, lecionando a disciplina de Animação Cultural e colaborando na dinamização de eventos tais como as Jornadas de Animação Turística (2022) onde se empenhou na organização e na coordenação de uma performance transdisciplinar, centrada no património e no território. Integrou desde inicio o grupo de missão da candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura e é membro do Conselho Estratégico-Rede Cultura 2027, convidada pelo Dr. João Bonifácio Serra. Escreveu mensalmente no seminário Região de Leiria (2010 e 2013) e desde 2018 que assina uma coluna de opinião mensal no Jornal de Leiria, sobre cultura, arte, educação e literatura. Foi presidente da Metamorfose-Associação Cultural, e programadora dos ciclos de concertos com conversa As Paredes Têm Ouvidos?, que integrando bandas como os Dead Combo, promovia conversas após o espetáculo, momentos de partilha entre público e artistas. Participa em conferências sobre educação e artes, aulas abertas, congressos e webinares, partilhando experiência enquanto agente cultural e mediadora cultural em contexto educativo, na maioria a título de convite dado o reconhecimento do seu trabalho pelos agentes académicos e culturais do território local e nacional, destacando-se a sua comunicação no Congresso-O Futuro da Nossa Cidade-Rede Cultura 2027; Jornadas e aulas abertas da ESECS (IPLeiria) ; Encontros de Bibiotecas Escolares; Encontros do Plano Nacional das Artes e da Rede de Escolas para a Educação Intercultural. Colabora e dinamiza projetos culturais envolvendo parcerias com agentes culturais locais e nacionais, tais como a Fundação Calouste Gulbenkian, Acesso Cultura, Festival a Porta, Municipio de Leiria, Mapas na Natureza, etc. É autora dos textos do projeto “ A Música dá Trabalho”, que promove a literacia das profissões ligadas às artes à música, e que se apresenta complementado por concertos itenerantes em escolas do Concelho de Leiria, promovendo mais uma vez o contacto entre publicas e artistas.