Fernando Moletta (1994, Ivaí, Brasil) é um Artista visual ítalo-brasileiro graduado em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Paraná (Brasil) e Mestrado em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (Portugal). A sua formação em Arquitetura desempenha um papel crucial na construção do seu pensamento criativo, levando o artista a investigar as reverberações do modernismo, especialmente suas ideias de progresso e utopia na sociedade contemporânea. Assim, confronta noções temporais que especulam sobre o falhanço, a plasticidade e os ruídos tecnológicos, conceitos que pairam como espectros, articulando um corpo de trabalho híbrido entre vídeo, escultura e pintura. Recentemente, seu interesse tem se expandido para o campo dos “novos materialismos”, investigando como a relação entre humanidade e natureza pode ser reconfigurada a partir da potência agencial da matéria. Suas exposições recentes incluem as individuais Três Falhos Tristes na Galeria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e O que há entre o acima e o abaixo? no Museu de Arte de Blumenau (Brasil), e das coletivas 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba (Brasil), Drifting Time Misplaced, Mono (Lisboa), New future, Industra (Brno, República Checa) e 50° Salão de Arte Contemporânea Luis Sacilotto (Santo André, Brasil). Festivais de vídeo e cinema incluem CAM em Movimento - Não se vê ali nada no Centro de Arte Moderna Gulbenkian (Lisboa, Portugal), Rencontres Internationales (Paris, França) e 36th Stuttgarter Filmwinter – Festival for Expanded Media (Sttutgart, Alemanha). Já participou de residências artísticas na Duplex AiR (Lisboa) e Stalker/Mattatoio (Roma). Premiação e coleção institucional inclui o Museu de Arte de Goiânia (Brasil).